sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Chá das Pretas realiza terceiro encontro domingo

O grupo Chá das Pretas realiza neste domingo á partir das 15h na Praça do Santuário o terceiro, encontro de mulheres negras de Divinópolis e região. 

O evento tem como objetivo valorização da estética e da beleza da mulher negra, além de afro-empreendedorismo e assuntos sociais.
Em janeiro o Chá das Pretas reuniu cerca de 100 mulheres negras para abordagem de assuntos como auto-estima, preconceito, sexualidade e muito mais, de acordo com a diretora do projeto Yeda Labrunie, a expectativa é de que no domingo o ‘’piquenique do Chá’’ tenha o dobro de público por ser em um local aberto e de fácil acesso.

’’ nosso encontro contará com roda de conversa, apresentações musicais, declamação de poemas, é um evento aberto a todo o público que se solidariza ou queira conhecer nossa causa. Venha e traga sua cesta de piquenique vamos lanchar e papear um pouco!’’ Afirmou Yeda

Este é o terceiro evento do grupo que também realizou em abriu o Baile charme do chá, que teve a renda voltada para ações sociais.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Maternidade é escolha


 Historicamente acredita-se que a maternidade é o momento mais esperado da vida de uma mulher, desde os antigos povos a responsabilidade de cuidar dos filhos era da mãe, enquanto o pai era responsável por prover o alimento e demais custos do lar. Porém nos tempos atuais com avanço das tecnologias e rapidez de informação e conhecimento, mais e mais mulheres optam por suas carreiras como realização pessoal deixando a maternidade em segundo plano, algumas optam por não ter filhos. Enquanto que em tempos antigos o ápice da realização feminina era contrair matrimonio e posteriormente gerar filhos, tendo como base a religião e costumes da época. Nota-se na atualidade uma mudança de prioridades entre as mulheres.

No livro, “A maternidade e o encontro com a própria sombra”, de Laura Gutman, é questionado o que é imposto a mulher pela sociedade, como maternidade, feminilidade, doçura entre outros:

‘’Lamentavelmente, a cultura tergiversa com interesses próprios o devir de nossas funções, levando o inconsciente coletivo a confundir a especificidade do ‘’ ser maternal’’ com o significado abarcador do ‘’ ser mulher’’ e até mesmo do ‘’ser feminina’’, como se fossem a mesma coisa. Mas não são. De fato, para ser mulher, não é necessário ser abnegada ou professar um amor incondicional por cada pessoa ou situação que se apresente... Embora seja exatamente esta a confusão instalada na sombra social... Parece que as mulheres devem ser amáveis, doces, tolerantes etc., em qualquer circunstância social ou profissional’’ .

Mulheres entrevistadas: Tatiane Pavarini, Gleise Silva , Rhenata Santana, Graciele Moreira 
Edição e imagens Rafael Moreira 

A introdução da minha conclusão do curso de jornalismo traz um conhecimento adquirido por uma longa jornada, através de entrevistas e pesquisas, foi feito um documentário que em breve estará na íntegra por aqui,afinal quando se trata de maternidade, nada mais justo do que dar voz ás mulheres.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Suicídio Não é brincadeira!


  Recentemente uma onda de suicídios vem rondando os jovens no mundo inteiro, um jogo de RPG intitulado a Baleia Azul onde as etapas exigem mutilação do corpo e hábitos como isolar-se  e por fim o suicídio; tornou-se o mais novo motivo para espanto de pais e mães em todo os lugares. 
Além de o questionamento de diversos profissionais da psicologia sobre a atenção dada aos filhos pelos pais.
  Grupos de whatsapp propagavam mensagens sobre balas envenenadas em escolas, gerando pânico em quem recebia a tal mensagem no trabalho caso estivessem com os filhos em horários escolares.
Pessoas começaram a a surgir dos mais diversos lugares com receitas de surras infalíveis e piadas de gordofobia para se sentirem descoladas e totalmente por dentro do assunto do momento.

     A pergunta que não quer se calar é?

Você já quis se suicidar?
Já pensou o quanto estava cansado e queria dormir para sempre?
Já se viu em uma situação em que quis sumir?
Você se olhou no espelho e chorou por horas, pensando em como se sente inútil?
foto da internet




Alguns assunto são fortes demais para se tornarem piada!
Algumas pessoas do seu convívio podem estar precisando apenas de ajuda...


Quando eu tinha 14 anos e sofri abuso sexual do meu padrasto, eu passei dia pensando em acabar com a minha vida, em como eu faria isso, hoje imagino que esses jovens enxergam este jogo como uma fuga para que os pais não se culpem por seus erros.  "Ele era um bom garoto, mas começou a jogar este jogo e se perdeu''.

Bons garotos desistem, boas meninas se cansam, realmente existe uma necessidade absurda de ouvirmos nossos filhos todos os dia, mas além disso existe uma falta de conscientização sobre a banalização do sofrimento alheio.
 Essa falta de respeito e visão pelo sentimento do próximo é assustadora, antes de achar que o filho de fulano precisa de uma surra, tente se lembrar das vezes em que você se sentiu sozinho e quis sumir, e se você nunca se sentiu assim, parabéns você teve uma ótima base afetiva, mas e o caráter? a empatia?

Hoje estamos aqui para falar dos outros, mas de uma maneira boa, vamos falar de respeito aos outros, amor aos outros...
Hoje estamos a sua disposição de precisar falar, se sentir-se sozinho(a) é só chamar!
foto da internet




sexta-feira, 31 de março de 2017

A preta em que habito

A preta em que habito:



A preta em que habito tem alegria
 e muita luz
tem sorriso, tem beleza que não se traduz
A preta em que habito tem malícia
tem luta e tem audácia; 
tem cor, sabor e muito amor

Ahh essa preta, que transita entre bares, ruas e lares transmitindo emoções, 
preenchendo de harmonia corpos e todavia coleciona corações

A preta em que eu habito, tem um ''q'' de ''nossa de onde você veio''?
Esse sorriso essa preta, todas as pretas 
Podem ser o que quiserem, quando quiserem, onde quiserem

Respeito 
Amor 
Alegria

Preta, essa preta ! se eu tivesse outras vidas todas eu a habitaria 
ser preta é Magia!








Fotos/Labrunie Fotografias


Agradecimento ás modelos:

Ariane, Júnia,Rhenata,Nina e Gislene.

Você já amou sua preta hoje?


segunda-feira, 13 de março de 2017

Suas piadas opressoras não são engraçadas

Quando você conta uma piada e é a unica pessoa a ri ou ela gera um certo desconforto nas outras pessoas presentes, talvez ela não seja tão engraçada quando você pensa.
 Quando você diz numa festa de família algo que menospreza uma classe, você etá sendo no mínimo deselegante.Piadas de negros, homossexuais, mulheres, asiáticos, gordos;enfim são formas de oprimir o próximo! O que tem de engraçado em dizer que negro não pensa, ou que mulher merece apanhar,entre outras piadas ultrapassadas e opressoras?
(imagem da Internet)
  Imagine que seu sobrinho, primo ou irmão seja homossexual e ouça piadas ser referindo a gays como ''Bichinha'' , quer fazer piadas sem graça? contente-se com a famosa do pavê!
 Por um acaso você faz parte de algum stand up ? de onde vem essa necessidade de fazer piada e se sentir o engraçado do rolê? Da vontade de perguntar
 CUIDADO COM PROCESSOS: O caso é sério e pode te gerar um grande dor de cabeça se por um acaso numa festa ou reunião informal, você decidir fazer uma ''piada'' sobre negros por exemplo e algum negro presente se sentir ofendido e resolver chamar a polícia .
 A questão é que  você  não é melhor do que ninguém, em nenhuma situação e só é divertido quando todos os lados estão rindo, caso contrário você está sendo um babaca! E pior as crianças presentes aprendem como ser babaca também!
Então aprenda a conviver na sociedade atual, não se atura mais certo tipos de comportamento, ainda bem que evoluímos, ainda bem que aprendemos e estamos aprendendo sobre igualdade, não é ''mimimi'',  aliás eu tenho pavor dessa palavra, é evolução da espécie, crescimento!
(Foto da  internet)

sexta-feira, 10 de março de 2017

Onde você guarda sua auto-estima?

Pode parecer estranho ou apelativo, mas você já ouviu ou fez esta pergunta? Onde você guarda sua auto-estima?
Vivemos numa necessidade constante de nos sentir amados, aceitos e lembrados, e existe uma coisa que nem em livros de auto-ajuda nos encontramos: "Amor próprio".
 Já se pegou implorando para que alguém sentisse sua falta, ou te dissesse o quanto você é especial? Já se imaginou andando com uma galera que você nunca falou antes, só por status? e a pergunta mais séria: Você já manteve relacionamento com pessoas que não demonstrava carinho por você?

Ora menina! Ora menino! onde está sua auto-estima? Em que lugar entre as andanças da sua vida você deixou se de se preocupar com a pessoa que realmente deveria importar para você?
  De batom ou não, barba feita ou não, você já se olhou no espelho hoje e observou a perfeição de cada detalhe seu?
  A resposta é não!porque acreditamos e preferimos o veredito de outra pessoa sobre nossa aparência, nosso talento e tudo mais. Em tempos atuais a rapidez das redes sociais, fazem com que queiramos sempre mais e mais rápido.
    Somos feitos de emoções momentâneas, informações rápidas e uma necessidade de se mostrar bem e ''por cima da carne seca'' pois então vejamos: quantas vezes você postou foto do seu prato apenas com uma comida simples? ou chorando?
 Não queremos parecer fracos, tristes ou perdidos né? Tudo para que outra pessoa nos admire.

      Seria mais fácil se nos amássemos independente da opinião alheia? sim seria! A forma mais fácil  de nos sentirmos especiais é nos gostando, admirando e sendo nossos fãns, simples assim!
Então vamos lá, olhe para as pessoas do seu lado, tão comuns quanto você, tão falhas quanto você, elas não podem determinar sua alegria consigo, ninguém pode além de você!

(imagem da internet)

terça-feira, 7 de março de 2017

Todo dia é dia da Mulher

Talvez soe clichês as palavras do nosso título, mas é exatamente o que eu penso sobre o que é ser mulher.
Moro numa rua calçada de uma cidade do interior de Minas, na minha rua tenho amizade com quase todas as vizinhas, a maioria mais velha ou casada. Trabalho o dia todo quando  chego em casa cansada venho pela rua segurando meu filho mais novo pela mão, meus pés dentro de um salto e o batom já desbotando e vejo a maioria na porta esperando por seus filhos ou maridos.
   As vezes me sento ao lado delas e pergunto como foi o dia, e em meio a relados de faxinas e stresses do lar, e olho para elas e vejo tanta beleza, são mulheres realmente linda, até a vizinha que eu não gosto, eu as vejo tão completamente lindas, me impressiono com a capacidade de cada uma de sorrir após um dia exausto de trabalho e afazeres intermináveis.
  Eu não sei se seria como estas mulheres, se após um dia longo de trabalho eu simplesmente me deito na cama e respiro fundo, enquanto meu filho mais novo pula em cima de mim e a mais velha conta suas ''assustadoras histórias de adolescente de 12 anos ''. não me entendam mal não estou reclamando de ficar um tempo com meus filhos e casa, ao contrário eu amo estar com eles, estou apenas questionando como algumas delas fazem isso e só isso, o dia todo, a vida toda ...
     Onde quero chegar com isso? o que caracteriza uma mulher para você? pois é ...Antigamente era isso aí mesmo uma pessoas que lava, passa, cuida da casa e dos filhos ...Mas hoje em dia as coisas mudaram, a maioria das mães são mães solo, lavam passam cuidam da casa sustentam a família e ainda vivem suas vidas tranquilas.
  Os tempos são outros entramos numa era feminista"Oh meu Deus as mulheres querem dominar o mundo''! Menos Bete! a nova geração está correndo atras do seu próprio espaço, por mérito próprio  né? o famoso direito de ir e vir  essas coisas , as futuras mulheres terão um poder imenso de mudar o próprio destino é o que esperamos. O que tem de errado em ser dona de casa? nada! desde que tenha sido escolha sua, quando volto para casa a tarde e vejo essa mulheres na soleira da porta olhando para rua, ouço várias vezes que o sonhos de muitas delas era trabalhar fora, ser executiva de sucesso, advogada, psicologa, como eu disse os tempos são outros.
  Hoje criamos nossa mulheres para servir aos próprios interesses e não á um lar , ou não somente á um lar.
 Bom; o dia internacional da tem muitas historias e já passou por várias datas surgiu o mito de que a data  atualmente mais comemorada do dia 8 teria como origem a celebração da luta e da greve de mulheres trabalhadoras do setor têxtil em Nova York em 1857 que haviam sido duramente reprimidas pela polícia ou mortas em um incêndio criminoso na fábrica.
  O que sabemos de melhor é que todos os dias travamos nossas batalhas pessoais, algumas mais fortes do que as outras, mas todas muito importantes para cada uma de nós.
Neste 8 de Março eu espero sinceramente que cada uma de nós, possamos nos ver com o olhos de admiração com que eu vejo minhas vizinhas, que possamos enxergar nossa beleza e valor, para continuarmos a luta todos os outros dias!
Afinal somos mulheres todos os dias!